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Analistas de Projetos e de Políticas Públicas do Estado do Rio Grande do Sul

PROPAGANDA, AUTOPROMOÇÃO E FACTOIDES. COM NOSSO DINHEIRO.


O secretário Estadual da Fazenda, Odir Tonollier, em entrevista hoje (18/07) ao programa Gaúcha Atualidade, sinalizou com a possibilidade de pagamento (parcelado) da GIC.Clique no link acima para ouvir.
Atendendo à solicitação do colega Odir Pawlak, e demais colegas que estão com dificuldade para ouvir a entrevista, transcrevo aqui a resposta do Secretário da Fazenda, quando perguntado pelo jornalista André Machado (nosso muito obrigado ao André, que acompanha o blog e sempre que possível pergunta a respeito da nossa categoria). Disse o Secretário: “Esta é uma demanda originada no Governo passado e que está pendente. De fato, o Secretário Pestana está colocando isso na mesa com a categoria para uma discussão, e apresentaremos aí, creio, um calendário, uma abertura de negociação para cumprir nessa altura já como um compromisso consolidado. A ideia é de que a gente possa chegar a um acordo com a categoria, preferencialmente estendendo aí para o ano que vem.”

Movimento Renúncia Já! cresce cada vez mais, enquanto se aproxima o momento da deposição da diretoria do SINTERGS
Os (as) colegas das Secretarias de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbado e Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, com suas destacadas lideranças, também emprestam suas importantes participações no movimento “Renúncia Já!”


Além da participação e das excelentes ideias apresentadas, os (as) aguerridos (as) colegas da Brigada Militar  já estão vestindo (literalmente) a camiseta do movimento “Renúncia Já!”

Quero agradecer e prestigiar a criatividade do colega Felipe (SEAPPA) que simulou uma imagem que todos os Técnicos-Científicos gostariam de ver. Esse outdoor seria, sem sombra de dúvida, infinitamente mais útil que aqueles 20 contratados sem autorização do Conselho Deliberativo.


                                                            Vamos vestir essa camiseta!
 O movimento “Renúncia Já!” teve início no dia 03/05, quando da entrega de um novo pedido de reunião do Conselho Deliberativo do SINTERGS. O primeiro pedido foi entregue em 13/04 e não foi atendido.  O do dia 03/05, também não.



Nossos (as) bravos (as) colegas da SEAPPA deram sua importantíssima contribuição participando do movimento “Renúncia Já!”
 Colegas da SEDAC fizeram questão de participar do “Renúncia Já!”, da mesma forma como ajudaram no abaixo-assinado pela desfiliação de FESSERGS (que não foi atendido pela diretoria do SINTERGS)
 
Os (as) guerreiros (as) da Polícia Civil também querem o cumprimento do Estatuto do nosso SINTERGS

No dia 05/07, numa solenidade no Piratini, o Governador Tarso Genro formalizou o reconhecimento da Lei Complementar Federal 51/85, que trata da aposentadoria especial – com proventos integrais – dos policiais civis.
Naquele evento foi confirmada, também, a ampliação de vagas para promoção nas carreiras da Polícia Civil. Haverá a criação de 504 vagas para Comissários de Polícia, e 50 vagas  de Delegados de Polícia de 4ª classe.  Ao todo, serão cerca de 1.500 novas vagas, distribuídas em todas as classes (2ª, 3ª, 4ª e Comissário) para Inspetores, Escrivães e Delegados.
Antes disso, no dia 24/06, os sindicatos dos policiais civis e militares estiveram reunidos com o Governo para tratar de um reajuste emergencial para todos os policiais.

Como se vê, tanto o magistério – que já obteve um reajuste emergencial de 10,91% e a garantia do Governo Tarso de implantação do piso nacional – quanto as polícias civil e militar já auferiram conquistas importantíssimas nos primeiros meses do Governo Tarso, o que mostra a eficiência do CPERS, do SERVIPOL (SINPOL), da UGEIRM, ACP e ASDEP.
E quanto aos técnicos-científicos?
Ora, batemos palmas para as conquistas das demais categorias e seguimos assistindo nossos (?) representantes esmolando audiência com a Secretária da Administração. Essa é a rotina – tão cômoda quanto inócua – da nossa (?) representação. Sem projeto próprio, sem objetividade em suas frágeis e burlescas postulações, e, principalmente, sem interesse político em verdadeiramente reivindicar (um deles está no Governo), nossos (?) representantes guardam posição no fim da fila para simplesmente receber o que o Governo quiser dar aos técnicos-científicos, exatamente como aconteceu no Governo Yeda.
Já cansamos de ouvir aquela frase, constantemente proferida pelos onze dublês de sindicalistas, que é uma verdadeira declaração de incapacidade e de fracasso: “estamos esperando uma resposta do Governo”.
Sentados, para não cansar?
Ontem, testemunhamos mais uma presepada da diretoria do SINTERGS, mais uma demonstração de total despreparo e de incompetência.
Por volta das 14h:55min, os associados receberam a seguinte mensagem em seus celulares: “SINTERGS convoca a todos para hoje 12/7 às 15h no plenário da Assembleia Legislativa  fazer preção (sic) para aprovar a emenda do vale refeição”. 
Faltando cinco minutos para a votação, nem fazendo “preção”.
O “preção” que os técnicos-científicos conhecem (e muito bem) é o do empobrecimento. São R$32,00 por mês para empobrecer e ver nosso Quadro caminhar em direção ao atual endereço do Quadro Geral: o cemitério.
A propósito, é importante dizer que a emenda parlamentar do Deputado Loureiro visava à concessão do vale-refeição para todas as categorias de nível superior, pessoal das fundações, autarquias e até cargos comissionados.
Vejamos o texto:

“Projeto de Lei nº 211/2011

Emenda nº

Inclui parágrafo único no artigo 1º do PL 211/2011

Artigo 1º - .....................

§ único – Estende o pagamento do Vale-Refeição conforme estipulado no caput deste artigo aos quadros de nível superior do Poder Executivo, inclusos aí, os Técnicos Científicos, Especialistas em Saúde,   Extranumerários, Cargos em Comissão Especial, Técnicos em Planejamento bem como os servidores de institutos, fundações e autarquias.

Justificativa

De plenário

Sala das Sessões,”

 Portanto, o percentual de chance de aprovação dessa emenda era zero, mesmo diante do fato de que não foram incluídos ali os marcianos e o povo indiano.
Todavia, essa iniciativa natimorta foi o suficiente para a criação, pelos artistas do Menino Deus, de mais um factoide.
O que de concreto ficou desse (enésimo) naufrágio sindical da atual diretoria do SINTERGS foi a certeza de que, quando o negócio é dar mancada, os ceguetas do Menino Deus são hors-concours.
Afora essa rotina desastrosa e desastrada dos nossos (?) representantes, e pelos e-mails que tenho recebido, não posso deixar de comentar a respeito daquilo que deveria ter sido um informativo do SINTERGS (nº48, junho de 2011) e que, na verdade, não passou de material publicitário da diretoria. Propaganda de alto custo com o nosso dinheiro.
Quanto custou aquela ode à demagogia? Quinze, vinte mil reais? Mais?
 Relacionando o conteúdo da obra com a finalidade, aquilo é nada para coisa nenhuma. 
 Nas páginas centrais, nada contra o fato de a diretoria ter convocado onze amigos, apoiadores e parceiros para funcionarem como propagandistas. Sabemos que aqueles depoimentos sinceros são fruto da afinidade e da identificação daqueles onze colegas com a atual diretoria do SINTERGS e suas práticas, suas atitudes. Amizade, parceria e interesses afins geram esse tipo de camaradagem. Normal.
 
Entretanto, o que o informativo nº48 do SINTERGS revelou, e deixou bem claro, é que nem todos consideram importante o cumprimento do estatuto do nosso (?) sindicato. Sonegar assembleia ordinária, impedir a realização das reuniões bimestrais do Conselho Deliberativo, realizar despesas e contratações extraordinárias sem autorização do Conselho Deliberativo, fazer – por conta própria – da sede do SINTERGS  também sede da CGTB/RS, nada disso importa para alguns, pois, cultivar parcerias e interesses afins, é o que realmente interessa.
Bobagens como leis, estatutos, regras e normas em geral não têm o condão de atrapalhar nobres ambições, já dizia Al Capone.
Além disso, dizer que aqueles colegas são “lideranças históricas” é um excesso produzido pelo personalismo que hoje impera no SINTERGS. 
A diretoria subestima os técnicos-científicos ao acreditar que aceitamos cabresto ideológico e que vamos seguir ordens de uma pequena claque.
Vejo que os ilhéus estão redondamente enganados, pois pastoreio é para ovelhas e não para servidores públicos graduados. Nós não seguimos pessoas, mas ideias e ideais.  Personalismo e coronelismo são coisas de politiqueiros de quinta categoria.
Quanto à capa do tal informativo do SINTERGS, não tenho dúvida de que ficaria bem mais bonita com uma foto do “Movimento Renúncia Já!”.
Imaginem centenas de cartões vermelhos endereçados àqueles onze descumpridores, violadores do estatuto do SINTERGS. Cartão vermelho para a incompetência, para a gastança desenfreada, para o imposto sindical, para a FESSERGS, para o empobrecimento dos técnicos-científicos (primos pobres dentro de seu próprio sindicato), enfim, para o pesadelo sindical que se instalou no SINTERGS em 2007 e que perdura e faz estragos em nossas carreiras até hoje.
Por falar nisso, aproveito para convidar todos os colegas a se unirem ao “Movimento Renúncia Já!”,  que luta por dias melhores para as nossas carreiras e pela preservação do SINTERGS, cujo prestígio, construído pela nossa querida e saudosa Nadja, está sendo destruído, arrasado.  
Por fim, a boa notícia é que estamos chegando aos últimos capítulos desse filme de terror. Falta pouco. Os infratores não querem renunciar, e vão amargar a vergonha da merecida deposição.
Justiça será feita.

Vejam o valor da mensalidade no SERVIPOL para um Delegado de Polícia de 4ª Classe, cujo salário nunca é inferior a R$14.000,00.  Nós, Técnicos-Científicos, ganhamos muitíssimo menos e pagamos muito mais para o SINTERGS (e eles ainda querem mais dinheiro com imposto sindical).


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