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Analistas de Projetos e de Políticas Públicas do Estado do Rio Grande do Sul

TRAIÇÃO SINDICAL





 
PELO MAL MENOR (29/08): Diante do perigo que corremos numa negociação conduzida pela atual diretoria do SINTERGS, há aspectos – abaixo relacionados – que poderiam representar um “mal menor” no contexto atual, principalmente ante a evidência de que, pela primeira vez em 23 anos de existência do SINTERGS, não haverá uma Assembleia da categoria para discutir a proposta apresentada pelo Governo.
a)               a GIC (GET) foi concebida de forma a permitir avanços salariais com a menor repercussão financeira possível, bem como representar mais para os colegas que têm as menores remunerações (v.g., Classe A, sem vantagens pessoais). Portanto, temos que torcer para que a diretoria do SINTERGS não cometa o mesmo erro praticado em março deste ano com a tentativa de “trocar” a GIC (GET) por 53% de reajuste nos básicos (um delírio que custaria quase o triplo da GIC, algo absolutamente inviável). Felizmente o Governo manteve em sua proposta a intenção de pagar a nossa gratificação sem alteração de forma;
b)               seria importante manter o nome GIC (Gratificação de Incentivo Científico), pois GET (Gratificação de Estímulo Técnico) poderia se aplicar até mesmo a carreiras de nível médio, ao passo que o termo “científico” denotaria o status de quadro de carreiras de servidores graduados que o nosso possui;
c)               o pior de todos os erros seria pedir ao Governo a incorporação da GIC (GET). Um eventual pedido de incorporação (se atendido) significaria um verdadeiro desastre. O ganho imediato (até 2014) não compensaria a perda desse instrumento que permitirá a nossa recuperação salarial. A GIC é uma ferramenta importante que – se não for destruída pela atual diretoria do SINTERGS – facilitará a aproximação dos nossos salários, nos próximos anos, aos padrões das demais carreiras de nível superior do Executivo.
Em suma, vamos torcer para que a atual diretoria do SINTERGS não cometa outra sabotagem às nossas carreiras, pois se a GIC (GET) sobreviver à falta de conhecimento e de criatividade dos onze ilhéus, será mais fácil buscar melhorias salariais valendo-nos desse instrumento valioso.

DIRETORIA DO SINTERGS NÃO DIZ A VERDADE: A afirmação de que “na letra A da categoria a gratificação chegará a 38% e na letra D 34%”, que consta na página do sindicato, é uma tremenda falácia.
O valor do básico da Classe “D” é R$3.080,36. 
Portanto, os 30% da GET representarão, lá em 2014, R$924,10.
Assim, para um colega que não possui vantagens pessoais e está na Classe A (básico de R$2.720,37), esses R$924,10 vão representar 33,96%.
Além disso, a malícia da diretoria fica evidente ao dizerem que na Classe D a GIC anoréxica (a pedido deles, GET)  representará 34%.
Ora, não há técnico-científico que chegue à Classe D sem vantagens pessoais. Via de regra, chegamos à Classe D (os que conseguem alcançá-la antes da aposentadoria) na última década de nossas carreiras. 
Desse modo, para um colega que está na Classe D e tem uma remuneração de R$5.000,00 (por exemplo), a GET representará apenas 18,48% de incremento salarial.
Para os colegas aposentados, que tenham alguma gratificação incorporada (FG, por exemplo) e cheguem a R$7.500,00 em proventos, a GET significará 12,32% nesses 4 longos anos.
E olhem que a GIC foi concebida para minorar o empobrecimento do período 2007-2010 (Governo Yeda).
Ficou 1/3 menor e ainda por cima será integralizada somente em 2014.
Querem que a gente vá para a Assembleia na votação do projeto?
Claro que vamos. Mas não com a camiseta amarelo-CGTB. Vamos com a camiseta do Renúncia Já!


TABELA DO DELÍRIO: Dizem que rir é um santo remédio. Para quem está vivendo nesse clima de filme de terror, patrocinado pela diretoria do SINTERGS, e quiser dar boas gargalhadas, basta olhar a tal “Tabela Projeto Salarial”.  Aquilo é tão factível quanto foi o tal “Projeto de Subsídios” defendido pelo presidente do SINTERGS no Governo Yeda, e que se tornou uma grande chacota na época.
A diferença está na repercussão financeira, agora ainda maior, certamente.
A propósito, não sei se vocês já perceberam, mas para a atual diretoria do  SINTERGS, qualquer projeto que trate dos técnicos-científicos tem que trazer a reboque mais meia dúzia de quadros de servidores. Perdemos o direito de ter projeto próprio, nosso.
É o SINTERGS (e nós) no fundo do poço.


O GOVERNO OFERECE A GIC PARA OS TÉCNICOS-CIENTÍFICOS: de acordo com o que foi publicado pelos ilhéus hoje, o Governo ofereceu a GIC em parcelas, sendo 30% no total ao invés dos 45% originais. É preciso fazer pressão e recuperar os 45%. Caso contrário, nosso prejuízo será grande.
É bem provável que os ilhéus tenham diminuído o espaço salarial para os técnicos-científicos para negociar reajustes melhores para outras categorias (leiam a postagem abaixo), pois essa proposta não condiz com a fala do Governador do dia 17/08, via Gabinete Digital. Fomos sabotados novamente pelos ilhéus.
Aliás, gostei da ciumeira. Imploraram ao Governo para que não fosse usado o nome GIC. Agora é GET. Seja como for, é preciso lutar pelo percentual de 45%. De qualquer forma, valeu a pressão DOS TÉCNICOS-CIENTÍFICOS via Gabinete Digital. Vem aí a GIC (GET)  para os nossos contracheques.

O cartão vermelho é o símbolo do Movimento Renúncia Já!, e representa nossa indignação decorrente das inúmeras irregularidades praticadas pela diretoria do SINTERGS

Sorridente, o presidente do SINTERGS curtia um seminário em Brasília no dia 10/08, data em que o Governo Tarso apresentava, em Porto Alegre, proposta salarial para os técnicos-científicos. Quem pagou as passagens e demais despesas desse indivíduo?

 Como pode alguém presidir a CGTB-RS sem que a sua entidade sindical esteja filiada a essa central? O SINTERGS não está filiado à CGTB, mas o presidente desse sindicato – que um dia já foi dos técnicos-científicos e hoje é indevidamente ocupado por onze ex-diretores –  preside a regional da CGTB.



  
Desde o dia 17/08 consta na página do Gabinete Digital do Governador Tarso Genro o seguinte compromisso: vamos repor a inflação e dar aumentos reais a cada ano aos técnicos-científicos.
Há, também, a afirmação de que o Comitê de Diálogo Permanente (CODIPE), vinculado à Secretaria Estadual de Administração e Recursos Humanos (SARH), já apresentou proposta salarial para os técnicos- científicos.
Entretanto, a diretoria do SINTERGS tem ocultado de nós os termos dessa proposta apresentada pelo Governo, e os motivos dessa ocultação são os piores possíveis.
Depois de destruir a GIC em março deste ano mediante a apresentação ao Governo de reivindicações absurdas, irrealizáveis, o que a diretoria do SINTERGS pretende agora é estender a proposta feita pelo Governo aos técnicos-científicos a todas as categorias representadas pelo sindicato.
Como a atual diretoria é incapaz de produzir projetos salariais, quer pegar carona na proposta elaborada pelo Governo para a nossa categoria e fazer média com as demais que também são (mal) representadas pelo SINTERGS.
Quando os outros quadros foram contemplados no Governo Yeda com planos de carreira, com incorporação de gratificações e reajustes salariais específicos, o chefe dos indivíduos que ainda ocupam a sede do SINTERGS entregou nosso destino ao morredouro de carreiras (FESSERGS) para que ficássemos com o “reajuste linear” de 6%.
Todavia, agora que o Governo Tarso apresenta uma proposta elaborada para a nossa categoria, visando minorar a penúria dos técnicos-científicos, os amigos da onça do SINTERGS escondem de nós os termos dessa proposição e tentam – sorrateiramente – estendê-la a outros quadros de servidores.
Precisamos descobrir junto ao Governo quais são os termos dessa proposta salarial.  Não adianta buscá-la via SINTERGS, pois os onze inconfiáveis podem nos enganar mais uma vez e até mesmo subestimar os índices apresentados pelo Governo.
Não duvido de que já tenha sido feita uma contraproposta do sindicato ao Governo com índices menores, visando estender esse reajuste para mais categorias. Exemplo: o Governo ter oferecido 35% aos técnicos-científicos e os ilhéus concordarem com 25%, desde que esse índice menor seja extensivo a todos os associados do sindicato. Podemos estar financiando, com nossa própria miséria, reajustes salariais de outras categorias.
Além disso, observem o flagrante desrespeito daqueles onze indivíduos com o nosso quadro.
Num momento importante, em que conseguimos destaque por intermédio do Gabinete Digital do Governador (por conta própria, sem qualquer ajuda do SINTERGS), colocaram em primeiro plano na página do sindicato questões que envolvem a saúde municipal.
Estão tentando buscar apoio noutras categorias visando anular a revolta dos técnicos-científicos em relação ao descalabro que se instalou no SINTERGS. Estão desesperados, tentando ressuscitar o mandato que perderam no dia 1º de janeiro deste ano, em razão das violações estatutárias que praticaram.
O mesmo desrespeito se viu no dia 10/08, quando o Governo se reuniu com a diretoria do SINTERGS para definir a proposta salarial para o período da atual governança.
Ao invés de participar dessa reunião, o presidente do SINTERGS preferiu viajar para Brasília para participar de um seminário juntamente com outros integrantes da CGTB (foto acima da postagem).
O turismo sindical é mais importante que uma política salarial para a nossa categoria. Somos imprescindíveis apenas como financiadores da gastança desenfreada de recursos financeiros do nosso sindicato.
Resta saber se essa viagem foi paga com dinheiro do SINTERGS. Será que o nosso dinheiro anda custeando os passeios do presidente a serviço da CGTB?
Vejam, também, os termos da postagem O Governador Tarso Genro irá se pronunciar a respeito da carreira dos Técnicos-Científicos, na página do SINTERGS:
Os Técnicos-Científicos e demais carreiras de nível superior do Poder Executivo amargam o maior achatamento salarial dos últimos anos. Políticas discriminatórias dos governos anteriores, prejudicaram a categoria em detrimento das chamadas carreiras típicas de estado (Judiciário, Ministério Público, Legislativo, Fazendários, Tribunal de Contas, Procuradores da PGE), que tiveram políticas salariais que elevaram seus salários para o limite do teto salarial do RS, enquanto que as demais carreiras acumularam 54% de perdas inflacionárias, gerando uma distância salarial entre os servidores de nível superior. A gratificação conquistada na Assembleia Legislativa, cujo o atual governo entrou com uma ADIN, frustou a categoria em pelo menos ter parcialmente a recuperação inflacionária. Qual a política do Governo Tarso para reduzir o abismo salarial entre estas carreiras e quando será, definitivamente enfrentado este problema, com a valorização dos servidores de nível superior do Poder Executivo?"

De acordo com os gênios do Menino Deus, todas as carreiras de nível superior do Executivo têm as mesmas perdas inflacionárias que nós, técnicos-científicos.
Que credibilidade pode ter o sindicalista que diz uma baboseira dessa magnitude? Dizem isso por demagogia ou por desinformação?
A propósito, espero que mudem a expressão “em detrimento” pela expressão correta (em proveito), pois esse erro (deixo os demais como desconto) confirma a genialidade do ilhéu que aventurou realizar uma tarefa um pouco mais difícil que amarrar cadarço de sapato.

Em suma, o que se vê naquele texto e também nas atitudes da diretoria do SINTERGS é que o achatamento salarial que aflige nossa categoria está sendo utilizado como meio de politicagem sindical, numa conduta irresponsável cuja repercussão poderá ocorrer, novamente, a exemplo do que aconteceu no Governo Yeda, em nossos combalidos contracheques.

               O professor e o aluno dedicado

A DIRETORIA DO SINTERGS SABOTOU A GIC. SAIBA O PORQUÊ.

                                         Já está disponível no Gabinete Digital (http://www.gabinetedigital.rs.gov.br/govresponde/) o vídeo com a resposta do Governador aos técnicos-científicos. Agradeço ao colega da SEAPA que teve a ideia de utilizar aquele espaço, bem como a todos que, atendendo ao pedido que lancei no blog, votaram e conquistaram o direito de obter essa manifestação do Governador.   
                                  Lamento, apenas, que uma categoria tão importante quanto a nossa tenha uma representação sindical tão incompetente e tão aquém das nossas necessidades, ao ponto de não participar dessa mobilização. Mais um episódio triste e feio patrocinado pelos responsáveis pela situação dificílima que estamos experimentando hoje. 

                                   Entretanto, apesar de todos os vexames criados no Menino Deus, a verdade é que a nossa categoria é muito maior do que onze traidores.
                                      Entendo, pois, que não há motivo para desânimo, mas para união e trabalho conjunto. Não é hora de lamentar, mas, sim, de ser criativo e elaborar soluções diante do desafio que temos pela frente.
                                     Provamos que, unidos como nessa mobilização via Gabinete Digital, somos capazes de construir por conta própria uma perspectiva de futuro melhor para o nosso Quadro. Por isso, já estamos providenciando o próximo passo nesse sentido. Aguardem. Obrigado a todos. 

"A verdadeira medida de um homem não se vê na forma como se comporta em momentos de conforto e conveniência, mas em como se mantém em tempos de controvérsia e desafio."
Martin Luther King Jr.

Nossos colegas do IGP, conscientes e combativos, se unem ao Movimento Renúncia Já! pela deposição da diretoria do SINTERGS

Movimento Renúncia Já! cresce cada vez mais enquanto se aproxima o momento da deposição da diretoria do SINTERGS


Os (as) colegas das Secretarias de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbado e Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano, com suas destacadas lideranças, também emprestam suas importantes participações no movimento “Renúncia Já!”

Além da participação e das excelentes ideias apresentadas, os (as) aguerridos (as) colegas da Brigada Militar  já estão vestindo (literalmente) a camiseta do movimento “Renúncia Já!”


 Quero agradecer e prestigiar a criatividade do colega Felipe (SEAPPA) que simulou uma imagem que todos os Técnicos-Científicos gostariam de ver. Esse outdoor seria, sem sombra de dúvida, infinitamente mais útil que aqueles 20 contratados sem autorização do Conselho Deliberativo.



 Vamos vestir essa camiseta!



O movimento “Renúncia Já!” teve início no dia 03/05, quando da entrega de um novo pedido de reunião do Conselho Deliberativo do SINTERGS. O primeiro pedido foi entregue em 13/04 e não foi atendido.  O do dia 03/05, também não. 

Nossos (as) bravos (as) colegas da SEAPPA deram sua importantíssima contribuição participando do movimento “Renúncia Já!”

Colegas da SEDAC fizeram questão de participar do “Renúncia Já!”, da mesma forma como ajudaram no abaixo-assinado pela desfiliação de FESSERGS (que não foi atendido pela diretoria do SINTERGS)

Os (as) guerreiros (as) da Polícia Civil também querem o cumprimento do Estatuto do nosso SINTERGS

Pelo que vimos da reunião de anteontem (03/08) com o Governo, dá para perceber as consequências desastrosas da sabotagem feita pela diretoria do SINTERGS em relação à GIC.
Em março, ao invés de cobrarem do Governo o pagamento da nossa gratificação, resolveram, surpreendentemente, sem consultar a categoria, apresentar uma proposta com repercussão financeira muito maior que a da GIC.
O pedido de 53,7% de reajuste, feito de forma tão inconsequente quanto aquele delírio do projeto de subsídios apresentado ao Governo Yeda, tem um custo muitíssimo superior (mais que o dobro) ao necessário para a concessão da GIC.
A vontade da diretoria do SINTERGS era, realmente, acabar com a nossa gratificação.
Vocês imaginam o porquê dessa sabotagem?
Bem, não se trata apenas de ciumeira, ou da vontade de mostrar serviço. É algo bem pior que isso.
Eles sabotaram a GIC por razões financeiras.
Como a GIC não altera os nossos salários básicos, não haveria aumento na mensalidade do SINTERGS, cujo valor equivale a 1,2% do básico da Classe A.
Entretanto, se eles conseguissem trocar nossa GIC por um aumento nos básicos haveria, automaticamente, aumento nas mensalidades.
Para que vocês tenham ideia do que isso representa, apenas 10% de aumento nos básicos já significaria mais 210 mil reais por ano para eles gastarem inutilmente, como já estão fazendo com os 2,1 milhões que são torrados sem qualquer finalidade ou benefício para nossa categoria.
Arrecadar cada vez mais para alimentar a fornalha da gastança injustificável parece ser a única finalidade desse grande “negócio sindical”.
É por isso, inclusive, que a diretoria do SINTERGS está tentando abocanhar mais 60% de imposto sindical (contra a vontade de seus associados) por intermédio do processo judicial de nº001/1.09.0350544-8, que tramita na 7ª Vara da Fazenda Pública.
Por outro lado, o Governo Tarso assumiu o compromisso de pagar nossa gratificação, e os diretores do SINTERGS foram dizer, em março, que não queriam mais a GIC, e, sim, os 53,7% de reajuste.
Jogaram fora um cheque que havíamos obtido em 21/12/2010. Vejamos o que disse a Secretária Stela Farias naquele dia, no plenário da Assembleia Legislativa:
Sr. Presidente, Srs. Deputados, Senhoras Deputadas, estou subindo a essa tribuna aqui, em nome da bancada do Partido dos Trabalhadores, para fazer um pronunciamento que tranquiliza, pelo menos nos parece, e me foi solicitado pelo SINTERGS que eu subisse aqui para fazer um pronunciamento em nome da bancada, a futura bancada governista do novo Governo que assumirá em 1º de janeiro, junto ao SINTERGS com relação à Emenda do 274 que beneficia o pagamento da GIC, pela qual, enfim, tivemos todo aquele processo ainda no Governo Yeda Crusius. O que que o Governo, o novo Governo, ao se utilizar dos Deputados, no caso eu, futura Secretária da Administração, os demais Deputados aqui da base, recomendam? Diz e tem o compromisso de viabilizar o pagamento da GIC, portanto é um Governo que está comprometido com esse pagamento, diz: não entraremos na Justiça, reconhecemos este pagamento e vamos viabilizá-lo, mas compreende de que a aprovação desta Emenda, o Governo compreende que a aprovação desta Emenda não há nem porque existir, uma vez que já temos lá o veto derrubado, portanto isso já foi matéria de votação nesta Casa, e firma aqui o compromisso com estes servidores, compromisso, aliás, que ao longo dos últimos quatro anos também não foram reconhecidos, mas o Governo que assume em 1º de janeiro, firma aqui o compromisso com esses trabalhadores de viabilizar este pagamento, e até o dia 15 de janeiro, eu já na condição de Secretária de Estado, estarei recebendo os trabalhadores, através dos seus sindicatos, junto com demais Secretarias, para, então, buscarmos, apropriados dos números, apropriados do cofre que deve estar recheado de dinheiro, apropriados do déficit zero, que também achamos que deve estar existindo, podermos estar acertando e negociando o pagamento com o sindicato. Este é o nosso compromisso. Muito obrigada.
Recentemente (18/07), o Secretário da Fazenda, Odir Tonollier, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, reiterou esse compromisso de pagamento da GIC:
Esta é uma demanda originada no Governo passado e que está pendente. De fato, o Secretário Pestana está colocando isso na mesa com a categoria para uma discussão, e apresentaremos aí, creio, um calendário, uma abertura de negociação para cumprir nessa altura já como um compromisso consolidado. A ideia é de que a gente possa chegar a um acordo com a categoria, preferencialmente estendendo aí para o ano que vem.”
Apesar desse compromisso – que o Governo Tarso ainda reconhece e mantém publicamente –  como poderemos receber a GIC se os nossos (?) representantes estão fazendo todo o possível para que seu pagamento não aconteça?
A rejeição da GIC pelos diretores do SINTERGS é mais uma infração estatutária gravíssima, pois deliberamos na Assembleia Geral Extraordinária do dia 28/02/2011, que a diretoria deveria buscar o pagamento da GIC.
Basta a leitura da Ata dessa Assembleia, que teve como pauta específica “negociação salarial com o Governo”, para que se perceba mais essa infração estatutária praticada pela diretoria do SINTERGS.
Foi estabelecido naquela oportunidade que deveríamos, inclusive, “buscar trancamento de pauta exigindo o cumprimento do acordo da Deputada Stela Farias, com encaminhamento da proposta aos TCs”.
Portanto, o pedido de 53,7% apresentado ao Governo em março pela diretoria do SINTERGS desrespeitou a decisão da categoria. Foi uma atitude tão autoritária quanto irregular, e que, pelo que estamos vendo, custará muito caro para todos nós.
Agora, ao perceberem o tamanho do prejuízo que causaram à nossa categoria, elaboraram mais uma pérola sofística sob título Governo Tarso Genro Rejeita Pagar a GIC.
Eis um trecho da maravilha que foi publicada na página do SINTERGS: “O anúncio da imprensa de o governo ainda negociar a gratificação não tem qualquer possibilidade, segundo argumentos dos representantes do Executivo, a própria situação das finanças do Estado não  suportaria e por considerarem uma gratificação fora da realidade. A proposta do Sindicato representa uma forma de resgatar um reajuste acima da gratificação e que tenha reflexo sobre as vantagens temporais, dentro de um cronograma que estamos negociando com a Casa Civil e Secretaria da Administração.” (grifei)
Depois dessa, alguém ainda duvida de que os gênios que compõem a atual diretoria do SINTERGS consideram e tratam os associados como imbecis?
Para substituir uma gratificação cujo pagamento está, supostamente, muito além da capacidade financeira do Estado, os gênios apresentaram um pedido de reajuste acima da gratificação. Excelente. Nada como ter onze Einsteins fazendo nossa representação sindical.
Não tenho dúvida de que os chimpanzés de Sapucaia fariam algo bem melhor que isso. É o SINTERGS no fundo do poço.
Temos que, por conta própria, buscar informações junto ao Governo para saber se essa versão dos fatos apresentada pela diretoria do SINTERGS é verdadeira. Duvido que seja. Pela entrevista recente do Secretário Odir Tonollier, há indícios de que a verdade não é essa lançada pela diretoria do SINTERGS. Já vi o suficiente para não acreditar naquilo que os ilhéus dizem. 
Vamos à luta para tentar salvar a GIC, apesar da vontade da diretoria do SINTERGS de destruí-la. Ou lutamos, ou os ilhéus acabam, de vez, com os técnicos-científicos .


O início da nossa tragédia salarial em registro fotográfico: em março de 2010, os presidentes da FESSERGS (matriz) e do SINTERGS (filial) percorreram os gabinetes da Assembleia Legislativa pedindo “reajuste linear para todos os servidores do Poder Executivo”. Conseguiram 4% no Governo Yeda e 2% para o Governo Tarso pagar. Esse é o reajuste linear para a mediocridade. O professor, que está na FESSERGS, já conseguiu igualar os salários dos Agentes Administrativos do Quadro Geral aos dos empacotadores dos supermercados. O aluno dedicado, que está no SINTERGS, em breve colocará os salários dos técnicos-científicos no mesmo patamar dos cobradores de ônibus.




Vejam o valor da mensalidade no SERVIPOL para um Delegado de Polícia de 4ª Classe, cujo salário nunca é inferior a R$14.000,00.  Nós, Técnicos-Científicos, ganhamos muitíssimo menos e pagamos muito mais para o SINTERGS (e eles ainda querem mais dinheiro com imposto sindical).
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