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Analistas de Projetos e de Políticas Públicas do Estado do Rio Grande do Sul

NA CASA CIVIL, ASTERS APRESENTA PROJETO SALARIAL PARA OS TÉCNICO-CIENTÍFICOS




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PROJETO DA ASTERS: Já está tramitando o projeto da ASTERS que visa reduzir a desvantagem salarial dos técnico-científicos em relação aos demais Quadros de nível superior do Poder Executivo. Apesar dos importantes avanços produzidos pela Lei Estadual 14.224/2013, continuamos muito distantes do patamar de remuneração das demais categorias de graduados. Os Especialistas em Saúde, por exemplo, se aposentam com remuneração equivalente a subsídio de Juiz de Direito. É importante que o Governo reduza, ainda que em parte, esse abismo salarial que persiste em prejuízo aos técnico-científicos. Há tempo para fazê-lo.
Clique em    Projeto salarial e justificativa - ASTERS 2014   para visualizar e baixar o texto do projeto e da justificativa endereçada ao Chefe da Casa Civil.

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PROMOÇÕES: A ASTERS participou de uma reunião no CODIPE em novembro de 2013, oportunidade em que o Governo apresentou uma minuta de Decreto para nova regulamentação das promoções.



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AGRADECIMENTO: Tivemos o prazer de um encontro, pouco antes do Natal, com a Vereadora Michele Pereira (PT – Esteio/RS), que se tornou uma grande amiga da nossa categoria e da ASTERS. A Vereadora Michele teve participação fundamental nos primeiros passos da ASTERS e nas conquistas produzidas pela nossa Associação por intermédio da Lei Estadual 14.224/2013.



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GICAP: Os associados da ASTERS têm descontos especiais nos cursos promovidos pela UNIASSELVI. Mais informações podem ser obtidas junto ao IERGS (Praça XV de Novembro, 16 - 4° andar - Edifício Phênix - Porto Alegre/RS. Telefone: (51) 3061.7040.






Apesar dos importantes avanços que obtivemos por intermédio da Lei Estadual 14.224/2013, a verdade é que nós, técnico-científicos, continuamos muito distantes do patamar de remuneração das demais categorias de graduados do Executivo.



Os Especialistas em Saúde, por exemplo, se aposentam com remuneração equivalente a subsídio de Juiz de Direito.



Diante disso a ASTERS tratou de produzir um projeto (cópia do projeto e da respectiva justificativa disponíveis para download no blog) enxuto e objetivo, que em poucos artigos apresenta aprimoramentos estruturais das carreiras, redução da defasagem salarial e solução para o problema histórico das desigualdades remuneratórias entre técnico-científicos.



É importante para a nossa categoria que o Governo diminua, ainda que em parte, esse abismo salarial que persiste em prejuízo aos técnico-científicos. Há tempo para fazê-lo, e a repercussão financeira de todas as proposições contidas no projeto é inferior, por exemplo, à incorporação da Gratificação de Estímulo Técnico-GET.





I – DIRETRIZES DO PROJETO





O artigo 1º do projeto trata de pôr termo a uma desigualdade salarial injustificável, tangente às gratificações de 60% (sessenta por cento). Nada justifica que técnico-científicos com mesma carga horária, mesmas atribuições legais e mesmo nível de responsabilidade tenham uma diferença remuneratória de 60% apenas por conta de suas lotações. O fim dessa discriminação é prioritário para a ASTERS e por isso iniciamos o projeto com a proposição de igualdade salarial para todos os técnico-científicos.



No artigo 2º está proposta a majoração da Gratificação de Estímulo Técnico-GET. A GET foi originalmente projetada sob o percentual de cálculo de 45% (quarenta e cinco por cento), mas por uma das tantas patetices de um conhecido grupo de trapalhões, acabou por ser estabelecida no percentual de 34% (trinta e quatro por cento), nos termos da Lei Estadual nº13.904, de 9 de janeiro de 2012. A GET é um instrumento importante para a recuperação das nossas perdas salariais, visto que inexiste a incidência de vantagens pessoais sobre seu valor. A elevação do valor da GET repercute financeiramente em escala muito inferior a equivalente  aumento dos vencimentos básicos.



O artigo 3º apresenta relevante melhoria na progressão salarial em carreira mediante repercussão financeira irrisória. Essa proposição, a nosso ver, demandará apenas decisão de caráter político-administrativa, haja vista que do ponto de vista financeiro, a repercussão será insignificante. A propósito, é bom lembrar que os Especialistas em Saúde têm progressão de 55% (cinquenta e cinco por cento), enquanto os primos pobres técnico-científicos têm apenas 25% (vinte e cinco por cento) de progressão, mesmo com o advento da  Lei Estadual 14.224/2013.



Por intermédio das proposições contidas nos artigos e procuramos corrigir involuções relativas ao sistema de promoções dos técnico-científicos ocorridas com o advento da Lei Estadual 14.224, de 10 de abril de 2013. Tratamos de restabelecer a anualidade das promoções, recompor o interstício para as promoções nos termos anteriores à lei referida e, também, a exceção que permite a quebra do interstício. É importante destacar que essas postulações visam apenas devolver aos técnico-científicos direitos conquistados e exercidos desde 1986 (ano de criação do nosso Quadro) que foram extintos pela Lei 14.224/2013.



No artigo 6º buscamos converter a Gratificação de Incentivo à Capacitação (GICAP) em índices percentuais, instituir a regra de incorporação desta e corrigir um desequilíbrio relativo ao inciso II do artigo 19 da Lei Estadual 14.224/2013. Há técnico-científicos que investem permanentemente em qualificação realizando cursos de especialização. Como o objetivo fundamental da GICAP é estimular a qualificação técnica dos servidores, não é justo que um técnico-científico que tenha realizado dois, três, quatro ou mais cursos de especialização seja gratificado na forma do inciso I, e não do inciso II do artigo 19 da Lei Estadual 14.224/2013.



Em suma, colegas, a ASTERS tratou de concatenar, de forma objetiva e em apenas seis artigos, a realização de correções estruturais em nosso Quadro e a diminuição da desvantagem salarial que enfrentamos em relação às demais categorias de graduados do Executivo. Agora, cabe a cada técnico-científico participar da luta pela concretização das medidas contidas no projeto apresentado pela ASTERS.







II – A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DE TODOS OS TÉCNICO-CIENTÍFICOS






A participação maciça dos técnico-científicos é medida fundamental para que o Governo negocie e acolha as proposições que a ASTERS apresentou em forma de projeto de lei. O êxito dessa iniciativa da ASTERS dependerá, fundamentalmente, do envolvimento da categoria.



Nesse sentido, conclamamos todos os técnico-científicos a se engajarem na primeira etapa (haverá outras) de nossa caminhada, que consiste na elaboração de um abaixo-assinado em apoio ao projeto da ASTERS. Os colegas que quiserem participar do abaixo-assinado, tanto do interior quanto da Capital, podem fazer contato conosco por intermédio do e-mail tecnicos-cientificos@hotmail.com.



A participação de todos será o elemento decisivo para o êxito de nossa luta, e a ASTERS convida os técnico-científicos a lutarem pela valorização, pelo fortalecimento e pelo engrandecimento da nossa categoria.



Boa luta, colegas!


"Seja a mudança que você quer ver no mundo"
                               (Gandhi)













25 comentários

  1. Aos colegas representantes da ASTERS, dou os parabéns pelo belo projeto e iniciativa de ir a Casa Civil mesmo numa época mais "tranquila", mas quem realmente trabalha pela categoria sabe que não existe isso e devemos sempre estar buscando nossas melhorias. Sou sócio da ASTERS já porque sei que aí o trabalho é sério,é pra gente e não tem gente que trabalha apenas para os proprios intere$$se$. Vamos todos ajudar neste projeto, quem puder filia-se na ASTERS se ainda não é, forte e focados, somos sempre melhores !

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  2. Que história é essa agora de excluir os colegas da habitação, obras e polícias da dedicação exclusiva? Não criticavam tanto o sindicato e agora estão agindo da mesma maneira segregando estes companheiros? Não era dedicação exclusiva para todos? Seria bom reverem este projeto pois com certeza deixando o pessoal das outras secretarias de fora, não terão o apoio necessário!!!

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  3. Ficou muito bom Luciano. Agora é torcer pela sensibilidade do governo, mais especificamente da Secretaria da Fazenda.

    Abraço

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  4. Sem duvida,a Lei 14.224/13 promulgada pelo Governador Tarso Genro, trouxe muitos avanços e foi uma conquista da categoria. Agora, com as sugestoes encaminhadas pela ASTERS neste projeto salarial,o que ja é bom, podera ficar melhor,como por exemplo,a previsao de regularidade nas promoções, entre outras vantagens. Agora,é todos os TC se mobilizarem, de novo,A vitória é dos que lutam e trabalham.
    abç. Patricio

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  5. Parabéns ASTERS!!!Gostei muito do projeto espero que até o final desse governo consigamos todas essas conquistas. Em março retornarei da minha licença maternidade e estarei junto lutando por todas essas melhorias.
    Abração, Lidiane.

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  6. Concordo com o colega acima, se deixarmos outras categorias de fora, como o próprio sindicato fez com a gente por anos e anos, estaremos arranjando sarna pra se coçar...

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  7. ASTERS parabéns pelo projeto! Os TCs estão contigo!
    Precisamos de mobilização para pressionar os entes envolvidos nesta aprovação. Juntos conseguiremos melhores condições.

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  8. Devemos atentar que necessário se faz a inclusão, neste projeto, das perdas inflacionárias. Deve conter uma cláusula simples que determine a reposição inflacionária a cada ano, pelo índice utilizado pelo governo.

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  9. Prezados colegas anônimos: o projeto não exclui ninguém. O artigo 1º dá 60% a quem não tem, e por isso quem ganha GEAPO, Risco de Vida ou GIACELIC não receberá GDE. A ideia é eliminar as diferenças salariais, e, não, ampliá-las. Abraços a todos (as).

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  10. Mas justamente Luciano, estas outras gratificações são isto mesmo, gratificações, nada têm a ver com dedicação exclusiva. Pergunto: os colegas das outras secretarias não podem ter direito a dedicação exclusiva também?

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  11. O projeto é muito bom, pois resolve as diferenças salariais existentes entre os técnico-científicos e diminui a diferença dessa categoria em relação a outras de nível superior do Estado do RS, além de garantir a valorização dos servidores desse quadro. Agora, todos à luta.

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  12. Caro Anônimo que não se identifica o 60% muda de nome, mas é tudo a mesma coisa.

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  13. devia ter um artigo referindo-se a um auemto salarial para 2015 (5% em março e 5% em outubro) para ao menos repor a inflação....

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  14. ASTERS ESTÁ DE PARABÉNS PELO EMPENHO NA BATALHA PELO FIM DO TRATAMENTO DESIGUAL AOS TÉCNICOS-CIENTÍFICOS!
    60% PARA TODOS TÉCNICOS-CIENTÍFICOS!

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  15. Prezados colegas anônimos: o comentário do colega Rodrigo Lemos responde muito bem à dúvida do outro colega que questionou sobre a GDE. Para o colega que fez referência a aumentos percentuais de duas parcelas de 5% em 2015, digo que o projeto da ASTERS se limita ao período de governança 2011-2014. Para o período 2015-2018 apresentaremos um outro projeto que irá além da reposição das perdas inflacionárias. Outros "consertos" e avanços para os técnico-científicos, que demandam discussão mais ampla, serão contemplados naquele projeto. Pela exiguidade de tempo, para 2014 tratamos de fazer um projeto enxuto e tão objetivo quanto possível. Agora, esperamos contar com o apoio de todos os colegas na luta pela aprovação das nossas demandas para 2014. Abraços a todos (as)

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  16. PARABÉNS NOVAMENTE AO LUCIANO E SUA EQUIPE DA ASTERS. Fico cada dia mais feliz em fazer parte dessa Associação maravilhosa que soube e sabe valorizar o trabalho Técnico-Científico, e principalmente por poder nos representar, dignamente, junto ao Governo do Estado. PARABÉNS pelo projeto apresentado, ficou magnífico, terei apenas que trabalhar pelo menos mais 3 ou 4 anos para incorporar a GICAP (hehehehe) porém valerá o esforço. Aliás não me aposento enquanto não incorporarmos tudo que temos de direito!!! Obrigadão Luciano, e nos vemos 5ª feira. Abraços a você e aos membros dessa incrível associação. ROSANE CHAVES DA SILVEIRA, agora morando no Imbé!

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  17. Excelente projeto. Inteligente, estratégico e oportuno.Desarma de antemão qualquer desculpa do Governo quanto à famosa repercussão financeira.Parabéns a Diretoria da ASTERS,em especial ao seu Presidente.

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  18. Este projeto foi tão "discutido" quaqueles do sindicato que antes criticavamos. Alguem veio expor aos colegas do interior antes de enviar esta proposta para a casa civil? Nao concordo que estes 60% sao tudo a "mesma coisa" e "so muda o nome". Cada gratificação de cada categoria tem uma justificativa diferente, sejam as de acompanhamento de obras, risco de vida na policia, etc...

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  19. Anônimo pergunta: Soube q o DETRAN que recentemente ganhou um Plano de Carreira está para ganhar do Governo outro projeto, bem como na Policia Civil alguns quadros foram beneficiados, assim como a Brigada tambem esta querendo novas melhorias. Com certeza o pessoal da Sec da saude vão querer mais vantagens. Será que o Governo vai deixar os TC de fora?
    ANONIMO

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  20. Em nome do Luciano parabenizo a ASTERS pelo PROJETO, mas gostaria de saber por que a SEAPA ficou de fora, pois embora sendo Téc. Científico sou celetista e não ganho 60% (GDEFA)como os demais colegas aqui da Secretaria, a lei deixou de fora os contratados assim como na GICAP.
    Não vamos repetir o mesmo erro novamente, ok???
    Vamos em frente e abraço

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  21. Ao Moderador.
    Parabéns ASTERS.
    Alguma informação sobre a possibilidade de novas nomeações do concurso de Administrador Sarh /2010?
    Obrigado e sucesso ASTERS.

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  22. Para quem reclamou: boa parte dos TCs já recebe algum tipo de vantagem como a aqui em questão, e nem todas essas gratificações são tão óbvias quanto insalubridade, etc. MAS, e isso é o mais importante, sobra uma classe excluída de alguns TCs que muitas vezes desempenham exatamente o mesmo tipo de trabalho mas recebem muito menos que os colegas da seção ao lado apenas devido a sua lotação. Isso é uma aberração absurda e a prioridade deve ser corrigi-la. Claro, isso não tem por que interferir em outras vantagens, desde que bem fundamentadas.

    Também gostaria de comentar que achei de grande importância regularizar a questão das gratificações de pós-graduação - mas essa parte deve ser melhorada, especialmente no que se refere à diferenciação no pós strictu sensu. Por exemplo, no que está proposto, qual será vantagem objetiva de alguém estudar até cinco anos a mais, preparar centenas de páginas de pesquisa, publicar artigos e tirar proficiência em duas línguas estrangeiras em um doutorado se receberá o mesmo que mestrado/duas especializações? Duas especializações e um mestrado até faz sentido, mas toda a complexidade, carga horária e exigência de um doutorado não é equivalente, e outros planos de carreira reconhecem isso.

    Trata-se de outra coisa em que a diferença no orçamento, de um modo geral, seria irrisória, mas que faz todo sentido não só por justiça aos colegas que já estão estudando quanto para incentivar cada vez mais a qualificação do quadro.

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  23. Parabéns pelo projeto, "moderador", e demais equipe envolvida na elaboração do mesmo. Aos poucos, vamos recuperando o tempo perdido...abraços e boa luta!!!

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  24. Parabéns ASTERS!
    Entendo que o Projeto é executável. Temos boas chances de sermos atendidos pelo Governo.
    Boa Sorte a todos nós!

    p.s.: entendo que o projeto não é excludente e sim justo. Os colegas que já recebem este percentual não tem o que reclamar.

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  25. Prezado colega anônimo que fez referências à proposta da ASTERS referente à GICAP: estamos convictos de que nossa proposição não afetará os planos daqueles que pretendem alcançar a condição de Mestre ou Doutor. Não haverá desestímulo. Digo isso porque a GICAP foi criada em 2013, ou seja, 27 anos depois da criação do nosso Quadro, e foi ao longo dessas quase três décadas sem qualquer gratificação que todos os técnico-científicos Mestres e Doutores obtiveram seus títulos. Isso prova que a busca da titulação de Mestre ou Doutor vai muito além da existência ou não de gratificação respectiva. Além disso, a GICAP não tem por escopo estratificar a categoria com base numa maratona acadêmica. O Objetivo – como consta na própria justificativa da Lei 14.224/2013 – é "estimular a qualificação técnica do servidor". Aliás, nem sempre a condição de Especialista, Mestre ou Doutor implica maior produtividade ou melhor desempenho profissional. Não é o título que determina a qualidade do servidor público. Nossa proposta visa, isto sim, acrescentar mais uma forma de estímulo à qualificação, endereçada a quem, mesmo tendo um curso de especialização – que pode ter sido realizado há muito tempo – aceite esse convite para retornar à universidade. Obrigado pela manifestação, colega, e boa luta!

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